domingo, 6 de maio de 2012

Mossad - Os Carrascos do Kidon - Eric Frattini


Eric Frattini, jornalista (foi correspondente de jornais e cadeias de televisão no Médio Oriente) e escritor cujos livros retratam vários "temas quentes", desde agências de espionagem (como no caso específico deste livro), aos meandros e mistérios da Igreja e dos Papas, e até ao Bin Laden e à Máfia, traz-nos neste livro a história, a organização e o relato/investigação de ações levadas a cabo por uma das agências de segurança mais temíveis a nível mundial, a Mossad de Israel.
Apesar de ser sobre a Mossad, este livro debruça-se mais nas ações do "Kidon", um pequeno grupo de especialistas cuja especialidade é a "eliminação física" dos inimigos de Israel.
A primeira ação realizada pela Mossad e que deu origem ao surgimento do "Kidon" seria em 1960 quando os agentes da Mossad descobrem em Buenos Aires na Argentina o nazi Adolf Eichmann, um dos principais mentores da chamada "solução final" que causou o "Holocausto" e a morte de milhões de judeus, e o conseguem raptar e trazer para Israel sendo assim julgado pelos crimes de guerra que cometeu.
A partir daqui sempre que necessário e com autorização expressa do primeiro ministro de Israel, o "Kidon"  foi utilizado para garantir a segurança do estado de Israel.
Outra das ações aqui retratadas mais conhecida e espetacular que o "Kidon" realizou foi a "caça" e "eliminação" dos terroristas que em 1972 mataram os atletas olímpicos de Israel nos jogos de Munique (esta ação foi também muito bem retratada no excelente filme de Steven Spielberg "Munique").
Para além destas duas ações muitas mais (ou pelo menos as mais conhecidas) são retratadas neste livro, desde 1960 até aos dias de hoje (ainda há bem pouco tempo instalou-se uma polémica quando agentes do "Kidon" foram descobertos no Dubai com passaportes europeus), e o leque de inimigos vai muito além dos terroristas Palestinianos, passa também por dissidentes Israelitas, cientistas (físicos nucleares) do Irão e até mesmo o polémico caso do poderoso magnata da imprensa Robert Maxwell que supostamente também foi morto pela Mossad. Os métodos utilizados também variam conforme o caso, e vão desde a morte "cara a cara" com armas de fogo, a bombas e armadilhas explosivas até à utilização mais recentemente de "UAV'S", mísseis inteligentes e helicópteros de guerra (Apache).
Quer se concorde ou não com estes métodos, temos que admitir que Israel sempre soube lutar contra os seus inimigos e uma das armas mais utilizada foi a eliminação física das pessoas que mais mal e perigo causam à integridade do estado de Israel.

1 comentário:

Anónimo disse...

Prov. 11:14